segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

PÁRA COM COMPARA(ÇÃO)


Dois filhos. Um casal. Uma menina e um menino. Quem não sonha com isto? Eu nunca desejei exatamente assim… nunca fiz questão, mas hoje eu vejo que é muito legal poder experimentar, curtir, viver e comparar os dois lados. Sim, porque eles não são apenas de sexo distinto, mas são crianças muito diferentes uma da outra… e o mais estranho, é que também são extremamente parecidos.

Algumas pessoas (a maioria de amigas minhas que são mães de um só filho – por enquanto) me fizeram a mesma pergunta. Pergunta a qual eu fazia a mim mesma antes do Giovanni nascer. “Como eu posso amar outro ser da maneira que eu amo meu nenem?? É verdade que mãe ama todos os filhos de forma igual?”


Minha resposta: SIM. Quando o assunto é amor por um filho, não dá pra medir, comparar, tabelar, fazer estatística. Amor é amor e pronto. Claro que a gente aprende a amar com a convivência, e talvez por isto, nos primeiros meses de vida do segundo filho seja possível afirmar que se ama o primeiro filho mais do que o segundo, recém chegado. Mas depois de uns 2 ou 3 meses, esta diferença não é mais visível, sentida, ou possível de se calcular.

É verdade que a gente vive as emoções da maternidade com um segundo filho de forma diferente. É difícil de explicar o porquê… não sei se é porque agora temos mais experiência, não sei se porque agora tem outra criança em casa e a atenção precisa ser dividida (e o trabalho dobrado). Mas a verdade é que estas emoções, uma a uma, embora sejam vividas de forma diferente, não chegam a ser menos intensa.

A gente sabe que filho não se compara, mas não dá pra evitar. Não dá pra não notar e comentar as semelhanças, analisar e procurar as diferenças.

Tão diferentes e tão iguais. Fisicamente também é assim, embora é inegável que existem neste caso mais semelhanças do que diferenças (vide fotos).

As diferenças vão além do que se vê… ELA nasceu em casa, ELE, no hospital. ELA eu amamentei por 2 anos. ELE tem 6 meses e já não mama mais no peito. ELA sempre foi miudinha. ELE já nasceu grandão, E por aí vai.


As semelhanças também ultrapassam as vistas em fotos. Ambos me obrigaram cedo a descer o nível do cercadinho e do berço. ELA com 7 meses, ELE, mesmo antes de completer 6. ELA andou aos 10 meses. Eu acho que ELE dará os primeiros passos antes de completar 9. Ambos são crianças sorridentes, de riso fácil. Basta um olhar, mandar um beijo, falar um oi, e eles abrem aquele sorriso que resolve o nosso dia. :)
Ambos adoram dormir comigo (parte menos romântica, quando o assunto são as minhas costas… ai ui). A Yasmin até os 7 meses nem soube o que é passar uma noite no berço. O Giovanni (com o segundo filho a gente tenta evitar os mesmos erros) nos seus 6 meses, já dormiu bem mais por lá do que a Yasmin dormiu nos primeiros 2 anos de vida. Porém menos do que eu gostaria que fosse. Mas não reclamo, verdade seja dita, tirando a dor nas costas, amo dormir agarrada a eles.

A Yasmin aos 3 anos ainda vem com bastante frequencia pra nossa cama de madrugada. E muitas das vezes o Giovanni já se encontra por lá. Bom, esta história tem me causado noites em claro, olheiras enormes e muito cansaço. Eu digo as vezes que descanso durante o dia e me canso à noite.

Prefiro acreditar que daqui uns 3 anos ambos estarão dormindo em suas caminhas e eu voltarei a experimentar uma noite inteira de sono. Até lá vamos vivendo este filme, que se tivesse um nome, com certeza seria “uma cama para 4”.

Sorte que amor de mãe é incondicional e eles podem tudo. Até me cansar de dia, e me exaustar de madrugada :) Ser mãe é sofrer sorrindo (ou seria sorrir chorando?)

2 comentários:

Sandra disse...

Oi Rose,
Obrigada pelo seu comentário e sua visita. Eu moro pertinho de Assen, numa aldeia vizinha.
Seus filhotes são muito queridos...!
Um abraço, Sandra

clabrazil disse...

O mais engracado dessa semelhanca dos teus pimpolhos é que os pais sao TAO diferentes fisicamente! Milagres genéticos...:-)

Voltarei sempre também.
Beijos,
Cla