Ei, estou de volta pela miléssima vez, e de novo sem saber por quanto tempo.
Não estou num dos meus melhores momentos, e espero que escrever um pouco ajude a superar este inverno que estou atravessando aqui dentro.
E é mesmo como o inverno aqui de fora, às vezes o sol aparece, às vezes uma linda neve vem cobrir o chão e os telhados, Mas daí o céu fica cinza de novo, e nada se vê além da falta de verde, nada se sente além do frio que insite em entrar pelas frestas da porta e não respeitam o aquecedor ligado afim de elimina-lo.
Ando extremamente saudosa, com vontade de ver e abraçar todos que eu amo. Alguns deles estão aqui, mas a enorme maioria estão há um oceano inteiro de mim.
Acreditei até meados deste ano que finalmente passaria um natal ao lado dos meus pais, irmã, sobrinhos, amigos... depois de 8 anos de Holanda. Não, não é ou será desta vez de novo.
Acreditei que me mudar de endereço e pra uma casa maior, numa cidade que gosto, daria um gás novo à minha vida. Nova casa, novo ânimo. Sim, deu, mas aparentemente menos do que eu estava precisando. Mas é inegável que estou mais feliz aqui do que na outra casa. Embora muito há de se mudar ainda na casa, e principalmente nas pessoas que vivem nela (exceto meus filhos, que são a melhor coisa da minha vida, e da nossa casa).
Somado a tudo isto, os meses de novembro e dezembro pra mim sempre são tristes, sombrios, saudosos. Tenho certeza que sofro de uma versão light de depressão de inverno, falta de luz solar. Mas o que me deixou e está deixando muito triste é a perda de um grande amigo.
Não quero nem entrar (por enquanto) muito em detalhes das boas lembranças e dos fatos recem-ocorridos, até pq não acho que seja hora de confrontar alguns amigos que temos em comum e principalmente minha grande amiga Leda, esposa deste meu amigo (e que lê este blog de vez em quando) como tudo isto.
Estou escrevendo na esperança de que a escrita salve, reanime, motive e traga um pouco de luz na minha vida. Se ela fizer 1% do que os meus filhos fazem, já estará de bom tamanho, porque estes sim me mantem de pé e me fazem rir nas horas mais improváveis :)
Yasmin me deu muita força nos dias após saber da notícia do meu amigo, me disse coisas impensáveis de se ouvir de uma criança de 4 anos. Algumas até engraçada, outras realmente confortantes, mesmo na inocência da lógica dela.
Quando ela me perguntou porque eu estava tão triste eu expliquei, e ela disse: "Ah, mamãe. Olha, eu estou aqui e sou sua amiga também tá?" E me abraçou :))
Depois me disse com um ar de quem sabe tudo sobre o assunto: "Olha, quando você ficar velhinha e for pro céu, daí você vai ver o Tio Eduardo de novo, tá bom?" :')
E quando o papai estava chorando ela disse: "Papai, eu tenho a solução. Quando o carteiro for pro céu, você pede ele pra levar uma carta pro Tio Eduardo." :))
Bom, agora a minha princesinha está ali deitada, abraçada a boneca Dora presente do Sinterklaas, e debaixo das cobertas... dodói. Está a 3 dias com gastrointerite viral. E o Daniel também. Até o momento Gio e eu estamos ilesos. E rezo pra que continue assim. Minha sogra e sogro estão ambos de cama, e na casa da minha cunhada estão os 6 todos com gastrointerite.
Estou tentando arrumar ânimo pra montar a árvore de natal e quem sabe assim trazer um pouco de luz e deixar o espírito natalino entrar na casa e nas nossas vidas.
Cá estou eu, uma volta meio desesperada, cinza, mas tentando melhorar. E sei que vou conseguir :))
Bjs
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